Assim como as pessoas, as empresas têm um ciclo de vida.
O nascimento é a fase em que as ideias são concebidas. Caso não saiam do papel, acontece a morte prematura. Na infância vêm os primeiros passos e o empreendedor passa a ser o gestor. Caso seus produtos não tenham aceitação no mercado, acontece a mortalidade infantil.
A adolescência é caracterizada por muito ímpeto e vontade de crescer, mas com pouco planejamento. A empresa vai bem graças à desenvoltura do seu fundador, que centraliza as decisões.
Em seguida vêm juventude, maturidade e meia idade.
São etapas em que a empresa alcança a sua plenitude, com equilíbrio entre visão de curto e longo prazo, flexibilidade e estruturação. Ela está a pleno vapor e totalmente profissionalizada.
Na velhice vem o declínio no ritmo da atividade. Nessa fase, geralmente as empresas têm pouca flexibilidade e excessos de estrutura. Muitas vezes a solidez é superestimada e o planejamento, menosprezado.
E quando seu produto ou serviço não é mais relevante ao mercado, seja pela regulamentação ou evolução tecnológica, entre outros motivos, acontece a morte natural.
As boas práticas de governança ajudam a empresa a evitar problemas ao longo das fases do ciclo de vida, aumentando a longevidade ao adiar de maneira indefinida sua morte natural.